Sediado na Anvisa, o Centro Nacional representa o Brasil no Programa Internacional de Monitorização de Medicamentos. Entenda.Compartilhe:   Publicado em 05/07/2021 14h34

Em continuidade à campanha iniciada em 14/6 sobre farmacovigilância e notificação de eventos adversos, o objetivo desta matéria é tratar do Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos (CNMM) e sua importância para a promoção e a proteção da saúde da população. 

Criado em maio de 2001, por meio da Portaria 696 do Ministério da Saúde, o CNMM nasceu para dar robustez às ações da farmacovigilância e contribuir para o uso racional de medicamentos. O Centro está sediado na Anvisa, especificamente no setor de Farmacovigilância, e representa o Brasil no Programa Internacional de Monitorização de Medicamentos (PIMM) da Organização Mundial da Saúde, a OMS. 

O PIMM foi estabelecido pela OMS em 1968 para viabilizar a disseminação rápida de informações sobre eventos adversos a medicamentos, principalmente os eventos relacionados a medicamentos novos ou pouco estudados. Cada país-membro do Programa Internacional é responsável pela criação de um sistema próprio para coleta e avaliação de casos individuais de eventos adversos. As notificações de cada país são reunidas em uma base internacional de dados, coordenada pelo Centro de Monitoramento de Uppsala (Uppsala Monitoring Centre), o centro colaborador da OMS localizado na Suécia. Essa base é uma fonte de informação importante para as agências reguladoras, uma vez que subsidia ações de monitoramento da segurança dos medicamentos. 

O objetivo do CNMM no Brasil é identificar, precocemente, um evento adverso novo ou ampliar o conhecimento de um evento adverso pouco descrito que tenha possível relação de causalidade com os medicamentos e vacinas comercializados no país. A notificação recebida por meio do VigiMed é avaliada pela Anvisa e os dados anonimizados (sem a identificação dos notificantes) são encaminhados à OMS. Portanto, ao encaminhar uma notificação à Agência, o cidadão, o profissional de saúde ou o detentor do registro de medicamento colabora com a detecção de sinais em todo o mundo. 

Para dar uma dimensão do papel do Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos, estão entre suas atribuições: coleta e avaliação das notificações; desenvolvimento da base de dados e análises periódicas para avaliar o uso racional e seguro de medicamentos; disseminação das informações para profissionais de saúde e população em geral (via alertas, boletins e informes); proposição de medidas regulatórias para proteger a saúde dos usuários de medicamentos; e encaminhamento das notificações à OMS. 

Webinar 

Quer saber mais sobre o Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos? A Anvisa vai realizar um webinar, o chamado seminário virtual, na quinta-feira (8/7), a partir das 11 horas.  

Para participar do evento, basta clicar no link abaixo, no dia e hora agendados. Não é preciso fazer cadastro prévio. 

Dia 8/7, às 11h – Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos: 20 anos de trajetória  

A transmissão é via web e a interação com os usuários é realizada em tempo real, por chat. A gravação permanece disponível, no mesmo link da transmissão, após seu término.  

Leia também:  

Notificação de evento adverso: tudo o que você precisa saber 

Como notificar eventos adversos a medicamentos e vacinas?  

Evento adverso: o que a Anvisa faz com a sua notificação 

Fonte: 

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/centro-de-monitorizacao-de-medicamentos-completa-20-anos