Publicada em: 19/05/2021 / Atualizada em: 19/05/2021
A Justiça do Trabalho de São Paulo fechou mais um acordo para reunião de processos em execução contra clubes de futebol. Dessa vez, o Santos terá suspensas cobranças individuais em processos em execução contra a agremiação, para que o pagamento ocorra de forma parcelada.
A iniciativa é da Corregedoria do TRT-2 e a reunião de processos ocorre na modalidade Regime Especial de Execução Forçada (REEF), no valor aproximado de R$ 10 milhões. A pedido do clube, o nome dos beneficiários do plano de pagamento está sob sigilo.
Na opinião do desembargador-corregedor Sergio Pinto Martins, a concentração de execuções é vantajosa para os ex-empregados e também para os clubes. “É um meio de credores trabalhistas receberem o que lhes é devido e, ao mesmo tempo, de os clubes conseguirem pagar o que devem e evitarem bloqueios em suas contas, o que comprometeria, por exemplo, a quitação da folha de pagamento, de tributos e outras despesas correntes”, resumiu.
Ao fechar o acordo junto à Justiça do Trabalho, o Santos Futebol Clube reafirmou seu compromisso de honrar suas obrigações, conquistando credibilidade com transparência.
Além do Santos, a Portuguesa de Desportos também concentrou o pagamento de processos em execução na Justiça do Trabalho de São Paulo e vem destinando à quitação das dívidas 30% do seu faturamento (sendo R$ 250 mil o valor mínimo). Desde abril, quando ocorreu a concentração de processos, foram celebrados acordos que ultrapassam R$ 680 mil.
Outros clubes também negociam junto à Corregedoria Regional do TRT-2 a mesma modalidade de pagamento, entre eles Corinthians, Palmeiras e São Paulo.